Ao meu grande amigo,
O meu mano mais velho,
Dimas Maio, como testemunho
De uma amizade imperecível.
Mar da Póvoa
Quando vejo das vidraças
Este mar mesmo de fronte
Tomo o céu por horizonte
Tomo as nuvens por barcaças
E navego o dia inteiro
Ao sabor do desatino
Como qualquer marinheiro
Sem ter rumo nem destino
Mar da Póvoa, mar da Póvoa
Onde perco o meu olhar
Não quero ser timoneiro
Nem navegar num veleiro
Que anda perdido no mar
Quero ser como a gaivota
Sobre as ondas baloiçar
E se o peixe não se esgota
Ficar na praia a esperar.
Mar da Póvoa, mar da Póvoa
Que tenho na minha frente
Só quero ser marinheiro
Para chegar ao sol poente!
AVM/19/06/07
Francisco Salgado
1 comment:
Good words.
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